terça-feira, 25 de setembro de 2012

OST: Perfume

Continuando a "série" de OSTs (original soundtrack) que eu gosto, essa sem dúvidas é uma das que merecem mais destaque. Ela tem aquela coisa que eu gosto, apesar de não ouvir muito.


Se não me engano - porque faz tempo que eu comecei esse post, mas parei - todas as músicas (ou grande parte) são instrumentais, o que eu acho legal se você quer usar para despertador, por exemplo, ou toque de chamadas. Eu uso a primeira música para despertador no sábado, é muito digno. Ou você pode usar como fucktape :D

Clica aqui no Trilha do Medo se quiser baixar, arquivos em .mp3 e servidor seguro.

sábado, 22 de setembro de 2012

A Morte da Luz


George RR Martin, 2012

O primeiro livro do autor, um sci-fi muito digno, com sangue e duelos, e eu realmente esperava mais - acho que porque eu li as Crônicas primeiro e elas foram escritas, óbvio, para impressionar, ao contrário desse. Mas enfim. É sobre um planeta moribundo, que foi bolado para ser a demonstração de que gente pequena pode fazer grandes coisas, mas agora esse mundo está se afastando da sua estrela e as cidades do Festival, mortas. Só um punhado de pessoas vive em Worlorn, entre elas Gwen Delvano. Tempos antes de quando a história acontece, ela teve um romance com a personagem principal, Dirk t’Larien, mas coisas aconteceram e eles se separaram. O livro é sobre esse reencontro.

Começando a ver a história pelas personagens, elas são simplesmente fantásticas. Têm medo, desejo, raiva, aflição... Tio George as faz tão bem que eu as consigo imaginar vivendo normalmente, como a gente. E o enredo da história em si, também é muito bom, assim como o cenário e todo o resto - o problema é a narração.
Não é realmente um problema, mas é algo que me incomoda. No começo, as coisas são confusas, mas isso é normal. O chato é que isso continua acontecendo durante o livro inteiro - é como se o livro fosse parte de uma coisa maior, que foi podada para ser publicada e partes importantes para que os leitores entendessem, foram perdidas.

E a consistência da narração, também, é muito fina. O começo é rápido, cheio de emoção, mas conforme o livro se desenrola, fica chato, e no final - outra coisa que me decepcionei -, é só ação e muita descrição, mas quase tudo impessoal. Sobre o final, fiquei bem chateada: não tem final. Digo mesmo. É uma luta, mas ele não diz quem ganha e, em alguns casos isso pode ser legal, mas não aqui.

É um bom livro, bem escrito e cheio de reflexões, mas podia ter sido muito melhor.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fallen

Quando tempo, hein?
Bom, espero voltar à ativa logo, atualizando as resenhas e críticas com o monte de coisas novas que tenho lido e assistido por aí, mas - como sempre - não quero afirmar com certeza sobre o que vem nem quando. Nunca fui boa com compromissos, dik.

O livro que li mais recentemente é:


Lauren Kate, 2010

É a história de uma garota problemática - Lucinda Price - que vê sombras e por isso é enviada para um reformatório. Lá ela conhece gente mais estranha que ela - e um garoto mais estranho que todos eles juntos: Daniel Grigori. Como se pode imaginar, é um romance adolescente, daqueles melosos e inocentezinhos e tal, mas pode ser considerado um bom livro.

O que me irrita nele é a divisão dos capítulos. Eles acabam e tipo, puff, acabou. O próximo capítulo não tem n-a-d-a a ver com o anterior, isso me deixou meio perdida - achei que era tipo um flashback, qualquer coisa assim, mas era um capítulo mesmo. Enfim, o tema é meio comum, já, mas tentar algo totalmente novo é quase impossível, a gente entende.
Sobre as personagens, eu as achei bem chatinhas, viu. Luce é o retrato da adolescente bobinha que vemos em Malhação e adoramos (só que ao contrário) e, mesmo o livro sendo em terceira pessoa, é ela quem narra tudo, ou seja: ou vemos o ponto de vista sem graça dela e ficamos imaginando as coisas, ou paramos de ler. Daniel, de boa, é perfeito - e isso é irritante. Ele não faz nada legal, nem age impulsivamente, nem faz nada além de ficar babando na Luce.

Mesmo o Cam, em teoria vilão, é chatinho. Ele é rico, influente e poderoso - e está num reformatório. Gente, por favor, né? As outras personagens são descritas bem rápido, acabam nem tendo grande destaque.

O livro em si é bom, mas o jeito como foi escrito, não sei... soa como Crepúsculo. Um romancezinho água com a açúcar, com uma heroína boba e um cara muito gato. Eu gosto do cenário sobre o qual a história se desenvolve, mas só - e nem salvaria a Sword & Cross, CHAAAATO!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Jogos Vorazes



Suzanne Collins, 2009.


Trilogia que caiu no gosto do público, The Hunger Games é a história de Katniss Everdeen, a tributo feminina do 74º Hunger Games, uma espécie de Big Brother com menos sexo e mais sangue. Suzanne Collins, a autora, disse em entrevistas que teve a ideia da história quando mudava de canal na TV, entre um documentário sobre a Guerra do Iraque e um reality show e... bom, ela ficou alguns milhares de dólares mais rica.

A história é narrada em primeira pessoa pela própria Katniss, que vive no distrito 12 de Panem, uma nação autoritária erguida sobre os restos de uma América do Norte destruída por uma catástrofe. Cada distrito é responsável por suprir a Capital, centro político e físico de Panem, de alguma forma. O distrito 12 é responsável pelo carvão e vive em estado de extrema pobreza, com pessoas morrendo pelas ruas.
É bem empolgante, especialmente que ganhou esse ano uma adaptação para cinema, com Jennifer Lawrence (X-Men: First Class) e Josh Hutcherson (Journey to the Center of the Earth) como Katniss Everdeen e Peeta Mellark respectivamente e dirigida por Gary Ross.

Eu já disse e repito: nenhuma adaptação para cinema de qualquer coisa é boa e com The Hunger Games não é diferente, embora o roteiro tenha sido escrito também por Suzanne Collins, mas é um bom filme e as escolhas de elenco foram muito dignas - e eu tenho uma despencada pelo Josh e.

Em relação à fidelidade, porém, pecou feio. Algumas partes foram esquecidas para dar ênfase às partes mais dramáticas, outras foram adiantadas. Teve cena que nem deveria existir, então quero só ver como os roteiristas e diretor de Catching Fire vão se virar pra conseguir dar continuidade sem f@$#r tudo ainda mais... entretanto, tanto livro quanto filme têm muita ação. Muita. Sério. Terminei a trilogia inteira em dois dias - são livros pequenos, média de 150 páginas, algo por aí - e depois reli, para saborear a história, e mesmo já sabendo o final, e me peguei torcendo para Fulano e xingando o outro por fazer as coisas erradas. E eu continuo odiando a Katniss. Mesmo depois de saber o final.

Focando um pouco mais no livro, The Hunger Games não é um 1984 - nem de longe são primos -, mas é um romance distópico sim, algo que vem ficando popular na última década, mas não acho que poderia ser considerado um ícone. Primeiro, porque tem um tom de narração pouco detalhista - e não tem nada a ver com ser narrado em primeira pessoa - sobre o ambiente e sobre pontos importantes, como por exemplo, a catástrofe que destruiu os EUA e a forma como Panem foi erguida. Segundo, porque foca muito na ação em si, e não na forma como as personagens pensam e agem - ai sim, culpe um pouco da narração em primeira pessoa. É um livro do tipo que serve como uma pausa entre dois outros grandes livros, para você se divertir enquanto lê e para torcer pelas personagens, não um livro que vá mudar a forma com que você vê o mundo. 

Mas é ótimo. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Crestfallen



Amo essa música, totalmente. Juntou com Supernatural então, morri.

OST: Moulin Rouge

Sou dessas, é.
OST, pra quem não sabe o que é, significa Original Soundtrack, é a "música" dos filmes. Tem outras subcategorias, tipo: soundtrack, que é a música que participa do filme e pode ter sido escrita para exclusivamente para o filme ou ser tipo uma playlist com músicas que se encaixam; e score, que é toda a parte de áudio do filme, incluindo as falas e sons do ambiente. Não é acho muito legal, mas Moulin Rouge e The Phantom of the Opera - e musicais em geral - são lindos.

Eu curto esse tipo de música não só porque me lembram filmes e séries que gosto, mas também porque são como mixtapes: têm de tudo um pouco e assim eu posso experimentar novos artistas partindo de um princípio de que ao menos uma música deles eu gosto - ou não. Uma das minhas OSTs preferidas é a de Moulin Rouge, com Ewan McGregor pegael e Nicole Kidman, embora o Ewan não seja um dos meus cantores preferidos, a voz dele é digna, mas a Nicole canta pra caramba.


Essa soundtrack são dois CDs: um com 15 músicas + um remix de Lady Marmelade, o outro com alguns remixes e alguns trechos da score do filme, tipo The Pitch, que é a cena do elefante. São 27 músicas no total, pouco mais de 100 minutos e você pode baixar aqui (clica n'el!), o site é seguro e é ótimo para quem também curte soundtracks, com vários e vários discos disponíveis, é lindo.

O tema principal do blog Trilha do Medo é - obviamente - filmes de terror e seus derivados, mas tem coisas mais de ação, tipo xXx, com Feuer Frei do R+, a OST de Dark Knight, que é super digna. A que eu tenho mais ouvido nos últimos tempos é a de Doomsday, com Spellbound do Siouxsie and the Banshees. Até hoje eu ainda não olhei todas as categorias, mas com certeza tem muita coisa boa lá.

Terça que vem eu volto com outra dica de música, até lá! \o

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Entrelinhas

Digamos, meu novo bebê.
Entrelinhas é o nome do meu novo projeto de artes, não só escritas como também visuais. O nome surgiu de uma interna minha com meu caderno, porque a pauta (aquele espaço entre uma linha e a outra) é enorme e consigo facilmente escrever duas linhas - o difícil é ler depois, mas a gente dá um jeito - e brinco dizendo que 'escrevo na entrelinha da pauta'.

No começo do ano, quando comprei o caderno, eu usei a contracapa da disciplina para escrever um versinho que me surgiu na aula de filosofia. Com o tempo, notei que era perfeitamente possível escrever ali, e comecei a escrever lá reflexões que tinha, versinhos que criava, enfim: o que me parecesse caber no espaço da entrelinha, e isso, acredito, é o mais divertido porque... o que cabe numa entrelinha? Cabe o mundo todo, se você souber o que dizer. Eu comecei a encaixar frases e fragmentos de que gosto.

Hoje ainda não tenho de fato um projeto, é mais como uma coisa que gosto de fazer e que quero compartilhar. Tenho já prontos dois banners:



No dA é mais fácil acompanhar a evolução, através da minha galeria: clique aqui.

Bom, é isso. : )

quarta-feira, 28 de março de 2012

O novo de novo, uma vez mais

O ser humano tem mania de inovar, disso eu já sabia, mas uma coisa me perturba: porque gosta tanto de inovar coisas que já são boas?
clique para ver maior (sim, eu uso Chrome)
Desde quando consigo me lembrar de usar internet (isso remota de eras estranhas da existência humana) eu uso o Blogger. Nem quando a onda de Wordpress, Tumblr e semelhantes invadiu a minha timeline com fotos mal feitas e layouts extravagantes eu abandonei a velha interface em tons pastel. Porquê? Blogger é tão ~old~.
Eu já conhecia o layout novo desde o ano passado e cheguei mesmo a testar, mas quando você se depara com uma coisa tão ~literalmente~ clean como isso, é impossível olhar por mais de meia hora. Eu já uso baixo brilho e alto contraste, então nem se fala. Agora, em abril, nem a opção de usar a antiga interface eu terei. The end of an era? Maybe.

Sinceramente, eu estou cansada dessas renovações de layout em tudo quanto é canto. Boa parte do meu tempo livre é passado online e, sério, não sei mesmo se vou conseguir ficar horas fazendo postes com essa coisa cegante ai.

Att,
Kruella.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Män som hatar kvinnor

Eu já havia comentado aqui sobre, digamos, uns novos parceiros de cabeceira, embora não de todo literalmente; os livros conseguiram me prender de uma forma estranhamente diferente de outros. Não são livros do tipo que você lê como um romance qualquer, tampouco aqueles livros de relatos e tudo mais. Não foi assim comigo e espero que, caso leia-os, também não seja assim contigo, pois Lisbeth é uma criatura quase-real: Stieg Larsson presenciou o estupro de uma garota com esse nome e não reagiu, daí veio a história da garota que era maluca. Genial, just.

Filme de 2009
Mas não é bem sobre os livros que eu quero falar, mas sim das adaptações do primeiro livro, Män som hatar kvinnor (Millennium, os homens que odiavam as mulheres, no Brasil). Adaptação feita em 2009 pela Yellow Bird com Noomi Rapace como Lisbeth Salander e Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, sob a direção de Niels Arden Oplev. Aliás, essa adaptação não chegou ao Brasil, até onde consegui pesquisar.
O que chegou até nós foi a segunda adaptação, vinda do filme sueco, The girl with the dragon tattoo, com Rooney Mara e Daniel Craig como Lisbeth e Mikael respectivamente, dirigidos por David Fincher. Sim: um filme baseado em outro filme, baseado em um livro. Irônico que isso tenha acontecido com um dos meus filmes preferidos.

Adaptações são sempre um desastre, que me desculpem os que gostam. Nunca encontrei - e acredito que de fato sequer exista - uma que faça jus ao livro. Especialmente livros longos, como esses. Nem Harry Potter e Senhor dos Anéis escapam a isso. Os livros são sempre melhores que os filmes, sem qualquer dúvida. O legal do filme é que podemos visualizar melhor a história, somente. Ainda assim, há alguns que passam longe de cumprir a premissa básica, no meu ponto de vista. Enfim.
Filme de 2011

O filme americano eu vi primeiro, antes de ler o livro. Achei lindo! Lisbeth em seus um e cinquenta metro me seduziram, com cabelo punk e sombra preta. Tornou-se uma das minhas personagens preferidas dos livros. Acredito que ter assistido o filme antes de ler o livro tenha tido tanto um lado bom, quanto um ruim. O bom: eu já conhecia a história. O ruim: eu já conhecia a história e isso prejudicou o ritmo de leitura, porque admito que pulei partes 'chatas' em busca de uma versão original da história. Ainda assim, o livro é muito bom e muito digno.

Depois que li o livro, assisti o filme de novo para entender a burrada que eles fizeram alterando o final. Fala sério! O original era mil vezes mais plausível do que o que colocaram! Fiquei realmente decepcionada com o roteirista, embora a culpa seja em parte do diretor, também. Superei.

Ontem, dia 18/março, terminei o download do filme original, sueco. Foi um sacrifício do capeta conseguir legendar, mas valeu a pena - ou não. Primeiro de tudo: achei Noomi super chatinha, longe de ser a tresloucada antissocial da Lisbeth original. Sei que a imagem que a Rooney passou como Lisbeth me marcou bastante e isso com certeza pesou, mas reparando no filme, parece que ela queria sempre ser 'do grupinho' e não o f@#a-se que Larsson deu a entender que era. Imaginei um belo poker facesob a maquiagem.

Com relação ao roteiro, preciso dizer que em comparação com o holiwoodiano é bem mais fiel (com muitas exceções) para com o original, mas é chatinho, para não dizer coisa pior. O ritmo na primeira parte é rápido demais, as cenas são curtas e um tanto confusas, sem falar que eu juro que não entendi a cena do encontro com Dragan Armanskij e Dirch Frode. Como assim 'leia o relatório'? Hã? Em compensação, achei Michalis Koutsogiannakis bem melhor encaixado como Dragan do que Goran Višnjić, embora esteja claro no livro que a ascensão dele foi bem rápida. Aliás, todos os personagens mais velhos ficaram melhor apessoados nesse filme que no outro, como um todo. A única exceção que faria seria para Marika Lagercrantz como Cecilia Vanger.

A conclusão da experiência: norte americanos sabem fazer uma boa propaganda, sabem fazer cenas de ação inteligentes e bonitas, mas são jovens e 'bem conservados' demais para certos papéis. Suecos são interessantes.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tipografia


Sou apaixonada por esse tipo de tipografia <3
Tanto que a maioria das minhas fonts são cursivas, e agora, ver sendo feito à mão é lindo.

Vi no Caligraffiti.

domingo, 4 de março de 2012

Memes reais



Vi no Ocioso.

NC para os íntimos

Vadiando pelo twitter, eis que encontro um daqueles tweets que parecem divertidos. É claro que ele trazia um link e um enunciado bem convidativo:
Não me julguem! Que atire o primeiro .docx quem não clicaria nesse link, em se tratando do @livrosepessoas, um site sobre livros e literatura em geral! Na confiança de que um Sweet Fu(n)ck não abriria com direito a autoplay na minha tela, cliquei e comecei a ler o artigo. Era sobre um assunto muito interessante: cenas eróticas nos livros.
Quem já visitou meu antigo blog, Perséfonne Moon, sabe que isso era quase um vício de linguagem: toda história carecia de um, dois ou três capítulos assim. Era divertido escrever. Lembro-me até que houve uma época em que o vício era tão grande que competia com uma amiga para descobrir quem aproveitava melhor o tema de uma imagem para criar uma nc-fic (aquelas que se resumem a apenas uma cena +18). Eu perdia na maior parte das vezes, porque minhas cenas eram, senão engraçadas, bem trágicas. Como todo o resto, rs.

Com o tempo, o vício foi acalmado e por fim se extinguiu. Hoje é raríssimo tanto ler quanto escrever, e com sinceridade digo que elas não me atraem como uma cena épica ou qualquer outra. São divertidas, justamente pelo que a autora disse no artigo: "Se você usar palavras grosseiras parecerá inadequado, se você usar palavras polidas parecerá inadequado, se você usar palavras científicas parecerá mil vezes pior. Se você usar metáforas, sobretudo para os órgãos sexuais, sobretudo para o orgasmo como ALGO LUMINOSO, será o fim." E isso resume bem a responsabilidade que assume quem é adepto de tal enredo, se é que nc pode ser chamado de enredo. Não é que me divirta com cenas epic dentro dos privativos da vida, é só que... mentira, eu me divirto. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Na ilegalidade

Não é de hoje que somos, quase sem querer, adeptos da psicologia do mais barato, se esse 'barato' for de graça então, melhor ainda. E, contradizendo o que os bons moços dizem, nem sempre esse barato fica tão caro que não possamos pagar. Que me desculpem os moralistas, mas é a verdade.

Na semana do dia 27 de janeiro, eu dei o intimato: quero assistir. Ponto final. Insisti todos os dias, mas não encontrei vivalma disposta a passar três horinhas sob forte ar condicionado e se drogando com coca-cola e manteira barata para ir comigo ao cinema ver Millennium, impecavelmente traduzido do original 'The Girl with the Dragon Tattoo' como 'Os homens que não amavam as mulheres' (só eu vi um erro gramatical ali?). Brasileiro tem disso.
Como não consegui, mas também não me contentei, comecei a procurar o dito cujo em sites de compartilhamento. Aparentemente ilegal, mas não sejamos tão severos conosco. Usando um maravilhoso sistema de buscas online, encontrei o falado. Download foi rápido, até divertido. Mentira. Demorou mais de seis horas. P2P é assim, aprendam.

Depois da diversão veio a parte chata: encontrar uma suíte que lesse .srt, uma extensão de arquivos usada para legendar vídeos (dublagem é para os fracos). Quando comprei o pc, ele veio com a suíte Cyberlink. Instalei. Não leu, além de que descobri que o keyword veio incompleto. Atoron.
Baixei o BS Player, mas ele não é totalmente compatível com o rwin7, então a cada ação, ele me mandava uma mensagem de erro. Um saco. Mas ao menos, consegui assistir.





Pensa. Antes, já havia visto essa chamada, e já tinha adorado. A música é Led Zeppelin, Immigrant Song num remix de Trent Reznor e Atticus Ross com vocais de Karen O. Já baixei, pena que não a encontrei completa. E, bom, não é difícil encontrar o endereço e baixar o filme. #fikdik para quem quer seguir a carreira da digníssima Lisbeth Salander. <3

A fabricação da salsicha


E ai, encara um dogão ainda? Trauma do MEDO B.

Você sabe com quem está falando?


Reflitam. Dica do Lucio Araujo.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

The .gif


Eu não curto modinhas, de verdade. Mas quando você conhece gente que faz moda - literalmente -, uma outra dimensão é aberta. A minha, foi a dos .gif, um formato de imagem popular especialmente no Tumblr que permite a possibilidade de animar uma imagem, ou seja, as nega tudo gosta.

Eu resisti, tanto quanto era possível, mas acabei aderindo à modinha. PORÉM, como tudo meu tem um adendo, eu quis fazer do meu jeito. Em geral, nos fórums que jogo, o pessoal pega um .gif e taca direto no campo para avatar ou signature. Eu quis editar este inferno. Sim, inferno porque essa merda é feita de várias camadas, e pra ficar bem feito, precisa editar camada por camada e de forma a deixá-las iguais, por isso o challenge accepted.

E eu editei.

Não foi bem camada por camada, porque eu inverti e coloquei o background à frente do .gif. E, bom, disso:

Gemma Arterton, fonte: Tumblr

Fiz isso:

Esse .gif não é o final, ele até possui alguns errinhos na união das camadas e a qualidade não é muito boa, mas desse, fui editando e colocando mais coisinhas e, boom, fiz um kit. Momento de extremo orgulho, porque foi difícil pacas, mas ficou lindo, é.

Close enough.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A volta dos que já foram

Até então eu nunca havia reparado, mas... alguém já notou que as videolocadoras estão em extinção? Aqui onde moro, de todas que conhecia, só resta uma especializada em filmes de terror (é tenso até olhar para a faixada, aham). É difícil até achar aqueles piratinhas, que vendem aqueles DVDs mal gravados no estilo '2 por 5 real'.

Parando para analizar a situação, é visto que isso se deu na grande maioria por causa dos sites de download da internet. Todo mundo baixa músicas e tudo mais de graça, porque então pagar cinco conto numa locação que você só vai poder ver por uma semana, talvez menos? Óbvio que é mais cômodo, mas pensa se não era divertido antes, ter de batalhar para ter aquele super lançamento, devolução em 24h, concorrido até a alma por todas as pessoas da cidade.

Porém, e agora, com ACTA, SOPA e as priminhas? Megaupload, na minha opinião um dos sites mais legais para download de arquivos extensos, já era. 4shared tem ido pelo mesmo caminho, e não sei confiar em muitos outros sites, tipo aqueles que pedem para instalar um acelerador antes de liberar o link.

Será que, com a morte trágica dos sites de up/download, as velhas e empoeiradas videolocadoras voltarão a ser palco de cenas memoráveis como aquelas em que os infratores tentam invadir a seção +18? Confesso que gostaria de trabalhar num lugar assim, parece divertido.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Doce volta às aulas -NOT

Sim, acabou-se o que era doce. O ano, apesar de segundo os bons costumes só começar depois do carnaval, para mim já começou nessa quarta feira 8 de fevereiro. Volta às aulas em clima de 'esse ano eu não fico de recuperação', mas com a certeza de que vai haver um desviado para me carregar para o lado negro da força.

Há alguns meses, mais especificamente em novembro de 2011, comecei um curso introdutório de montagem e manutenção de PCs. Foi divertido, apesar de precisar acordar de madrugada - maledeto horário de verão! ARGH! - e pegar ônibus cheio; foi muito digno e veio a calhar justamente em uma das minhas falhas: informática.
Eu, sendo daquele tipo de pessoa que não tem muito objetivo na vida, aprendo muita coisa online e na prática, mas me falta(va) a prova de que eu sei fazer tal coisa. Bom, em relação a isso, por enquanto, já não preciso me preocupar tanto. Devo ir buscar meu diploma fofynho em 30 dias corridos, daí é só sijogar nas lan-houses da vida oferecendo serviços. rs

E de uma forma mais pessoal, o fato de não ter desistido do curso na metade é uma vitória. Tenho esse sério problema de começar as coisas e não as terminar, e agora, o primeiro passo foi dado. Pretendo seguir trabalhando em TI, e o próximo curso será de técnico em redes, que me foi indicado pelo professor. Dá dinheiro e meu objetivo de vida é ser RHYKA.

So, chame-me se tiver problemas. #merchan. Só existe a ironia de meu próximo PC ter conseguido a proeza de pegar um vírus de boot, daqueles brabos. Enfim, casa de ferreiro e espeto de pau.

É isso, primeira semana de aulas (na verdade, três dias) e alguns poucos traumas, nada tão ruim quanto tomar chuva nas costas no primeiro dia de aula, como no ano passado. I'll survive again. 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Wishlist para 2012

Eu tenho um sério problema para pedir coisas.
Nem quando eu deveria ganhar presentes, eu os peço, tipo em aniversário e natal. Sei lá, parece que tudo o que eu quero ou é muito caro, ou é difícil de encontrar. Ou os dois, rs. De uns tempos para cá, tenho percebido que estou negando o meu presente do papai noel ou coisa assim, porque eu sou uma boa pessoa (lê-se: não mato nem roubo, nem me prostituo ou faço pacto com o deabo) e ser blogueira ainda não é crime.
Para começar então a receber o presente do papai noel, faço essa lista a ser logo encaminhada ao pólo norte.


- A trilogia Millenium, de Stieg Larsson (livros),
- A série Crônicas de Gelo e de Fogo, de George R. R. Martin (livros),
- Haunted, Chuck Palahniuk (livro)
- Mein Kampf, de Hitler (livro),
- O Conde de Montecristo, de Alexandre Dumas pai (livro),
- Neuromancer, de William Gibson (livro),
- Messer, de Till Lindemann (livro),



- Imaginaerum, Nightwish (CD/filme),
- Mutter, Rammstein (CD),
- Rosenrot, Rammstein (CD),
- Box Deluxe Made in Germany - 1995-2011, Rammstein (CD/DVD/livro),
- Emigrate, Emigrate (CD),
- Worlds Collide, Apocalyptica (CD),
- Edição Deluxe What Lies Beneath, Tarja (CD),

- Amundsen, der Pinguin, 2003 (filme para TV),
- Fight Club, 1999 (filme),
- Os homens que não amavam as mulheres, 2009 (filme),
- Der Blauer Engel, 1930 (filme),
- Franklyn, 2008 (filme),
- Stigmata, 1999 (filme),

- Curso de alemão,
- Conhecer os manos: Lucas, Brunno e Alexiel,
- Curso de fotografia,

- Viagem à Berlim,
- Viagem ao Acre,
- Viagem ao centro da Terra,
- Hand of God do iDoser,
- Macbook.

Com isso e Till Lindemann do meu lado, whatever se o mundo acaba dia 21, 22 ou 23 de dezembro. Eu tô numa nice.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Horizonte Vermelho

Elizabeth Pereira pelo espírito Sophie, 2011
Editora Vivaluz
Sinopse: Neste romance espírita, psicografado por Elizabeth Pereira, a autora espiritual, Sophie, nos emociona e nos leva a refletir sobre as lutas da humanidade para conquistar a ascensão espiritual: paixão, ódio, egoísmo, revolta, honra, amor sublimado, perdão, são alguns dos temas que ela aborda em sua narrativa vigorosa e envolvente. Será impossível ficar indiferente diante desta belíssima história. Após séculos, muitos de seus personagens ainda continuam na Terra, prosseguindo em sua caminhada evolutiva. Tratando de questões como a reencarnação, o livre-arbítrio, a mediunidade e a relação entre os planos material e espiritual, Horizonte Vermelho é um presente da Espiritualidade para aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos espíritas, compreendendo melhor as teias de dramas e paixões que enredam nossas vidas.

Eu tenho um problema confuso com literatura psicografada: acredito que seja um gênero à parte de literatura, então tento encaixar nos conceitos que já tenho. Isso, de alguma forma, influencia bem mais se gosto de um livro ou se ele é de fato, bem escrito. Porém, apesar de isso ser algo bem pessoal, minha mãe que também é leitora assídua, concorda quanto ao fato de esse livro ser especialmente confuso.

Para quem quiser se arriscar nele, um spoiler na tentativa de explicar a ordem dos fatos (selecione o texto para ler): a menina que conta a história no início dos livros é Sophie, espírito que nos traz a história. Não a confunda com Eugene, de quem ela nos conta.



Literatura psicografada, por (buscar) nos tornar menos ignorantes, tem um forte impacto sobre mim e esse livro, posso afirmar, foi um dos mais impactantes, assim dizendo. Já havia lido outros antes desse, mas os achei tão, como dizer, sem graça. Esse, ao contrário, é cheio de emoção. Tem paixão, raiva, redenção, amor, mortes. É muito digno. E a forma como foi escrito mesmo, a fluência, me atrai especialmente, e no entanto não deixa de ser compreensível.

E, desculpe, mas é quase impossível não julgar esse livro pela capa, que por sinal é muito linda e bem feita, como todos os outros livros da editora. Vou encomendar outros assim que for possível, quero muito.

O último exemplar da loja, preço meio salgado, mas valeu muito a pena. Me fez repensar muita coisa sobre tudo.

Papisa Joana

Donna Woolfolk Cross, 2009
Editora Geração

Sinopse: Filha de um missionário inglês e de uma mãe saxónica, Joana, nascida a 814, sente-se frustrada pelas limitações impostas à sua vida pelo simples facto de ter nascido com o sexo errado. O seu irmão Mateus começou a ensiná-la a ler e escrever quando Joana contava apenas seis anos. Com a sua morte, Joana recorre a toda a sua astúcia e capacidade de ludibriar de modo a continuar a dar largas à sua paixão pelo saber. Mais tarde, Joana foge de casa para seguir os passos do seu irmão João, a caminho da escola religiosa na Catedral de Dorstadt, onde ela se torna a única presença e estudante feminina tolerada. Mais tarde, usando as roupas e identidade do irmão, depois deste ter sido chacinado durante um ataque normando, Joana foge e entra para o mosteiro de Fulda, onde ela se passa a denominar, depois de feitos os votos primordiais, João Anglicus.

Todo dia quando ia devolver os livros à biblioteca, passava por este com curiosidade, mas sem tocá-lo. Não o ignorava, era só que outros livros me atraíam mais. Um dia, meses depois de descobri-lo, resolvi lê-lo. No começo, é um livro chato, sendo bem sincera. Chato de verdade, sem graça nenhuma, mas conforme a leitura avança eu fui me descobrindo ansiosa para ver o que iria acontecer com Joana. Na verdade, me identifico bastante com ela, excetuando o fato de que não teria a mesma coragem para enfrentar o poder.

Como a autora mesmo diz ao final, não é um relato histórico, mas é um romance histórico, então alguns pequenos erros como datas e tudo mais são perfeitamente aceitáveis. Por fim, depois de ler Papisa Joana, a lenda da mulher-papa tornou-se bem mais real, mostrando que a Igreja Católica não é lá tão inocente quanto se faz crer que seja.

Eu sou o Número Quatro

James Frey e Jobie Hughes, 2010
Editora Intríseca
Sinopse: Eu sou o Número Quatro é o primeiro volume da série Os Legados de Lorien, contada por Pittacus Lore, Ancião de Lorien a quem foi confiada a história dos Nove.

"Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais.

Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo.

O Número Um foi capturado na Malásia.

O Número Dois, na Inglaterra.

E o Número Três, no Quênia.

Eu sou o Número Quatro.

Eu sou o próximo."

Eu não sei realmente o que dizer desse livro, não mesmo. Comprei-o como um presente de natal adiantado, em vias de dezembro do ano passado, porque já estava cansada de ouvir falar dele e não ter lido. Ultimamente tenho feito muito isso, ok. E, bom, capa, contracapa, sinopse e resenhas eram tão instigantes! Comecei a ler o quanto antes.

Sabe quando você compra um brinquedo novo e descobre que todo mundo já tem? É mais ou menos isso. Começa pelo fato de ser narrado em primeira pessoa. ODEIO POV! Dá um ar over power à personagem-narrador, porque ele precisa dar o máximo de informação, causando aquela sensação de que, ou ele é um retardado mental, ou ele sabe de tudo. O único livro digno escrito em primeira pessoa que li desde sempre é Dom Casmurro. Sem mais.

E depois, apesar de os autores saberem trabalhar ação e aventura muito bem, prendendo a leitura, sei lá... ficou desconexo. As cenas ficaram bem feitas, tudo bem, mas não consegui enxergar o sentido em fazer algumas coisas. É como se eles tivessem feito uma história razoável e o editor fizesse um review do que precisava ser mudado, daí eles começaram a acrescentar coisas no meio do texto para adequar tudo e, booom, o livro foi publicado.

Sobre as personagens, é tudo muito estranho, principalmente por conta do POV (ao menos, Lore não é uma personagem- OH, WAIT!). Eu não conheço os outros livros da série, mas depois dele, sinceramente eu não sinto vontade alguma de conhecê-los.

Somente os leitores que se identificarem com Stephanye Meyer esse tipo de narração podem gostar. E apesar de ser uma história adolescente, preciso admitir que a parte de ação+aventura é deveras atrativa, mas, só.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dito pelo Maldito

Segundo o próprio autor, é um "blog voltado para a literatura de contracultura . Seus textos são provocativos, críticos, cínicos e debochados, muitas vezes não tomando partido em uma questão apenas para poder agir como uma espécie de Advogado do Diabo do caso. Na verdade um anti-blog criado para falar bem,...de tudo que você odeia." Descobri numa viagem noturna ao Ocioso.com e como não tinha nada melhor para fazer, beleza, comecei a ler o conteúdo. Na verdade, eu acabei de conhecer o blog e não tenho muito o que fazer, mas é digno. Muito digo. Todo mundo lê, menos a Luisa, que está no Canadá.



Aconselho muito o podcast deles, o MaudioPost. Especialmente o número 16, sobre o sobrenatural. É um pouquinho longo, mas vale muuuuuito a pena. E né: ACORDA, PUTADAAAAAA!!!

RIARIARIARIARIA, morri.

Imaginaerum


Então, vamos pular o clichê das comparações. Tarja é tão diva que não merece. Anette sonha em chegar lá, o que já é um começo, mas ela ainda tem um longo caminho a percorrer.

Imaginaerum é o novo álbum do Nightwish (o sétimo deles, segundo com a Anette Olson), banda finlandesa de bastante prestígio no cenário metal mundial. Conta, segundo A Enciclopédia de Todos Nós, a história de um compositor no leito de morte, o que eu senti em algumas músicas.

Com atenção para o verso final de Song of Myself, acredito que Tuomas Holopainen encerrou um ciclo iniciado em 2005 com a demissão da Tarja. Enfim, né. Boa sorte. Eu gostei bastante, depois de vencer o medo de ter os tímpanos perfurados pela voz da Anette de Dark Passion Play.
Podem fazer download aqui.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Manual do bom leitor


Pessoalmente, não gosto de livros novos. Parecem crianças catarrentas querendo, com uma lamúria, passar algo que não aparentam conhecer. Os livros velhos, sim, têm história. Em geral eles vêm às nossas mãos das formas mais estranhas e cheios de rabiscos, assinaturas, dedicatórias e notas para reflexão. Os mais ousados podem vir com bilhetes post-it lembrando os antigos donos de compromissos como buscar as crianças na escola às 6 horas; os românticos vêm com papéis de bombons marcando páginas, deixando aquele cheiro indistinto, entre alegre e enjoativo. Os realistas usam clipes de papel ou marcadores próprios, mas os leitores de verdade, eles sim, e só eles, têm o poder de fazer uma boa orelha-de-burro, apontando a frase aonde a leitura se interrompeu. Eu sou desses. É maravilhoso dobrar a página branquinha, ou amarelada; é como contar uma piada engraçada e fazer o livro se dobrar de rir.

Não que os livros novos não tenham suas vantagens. Comprados ou ganhos, os livros novos, alvos, são papel perfeito para anotações dos mais diversos teores, de dedicatórias a colegas de trabalho (breves, polidas, assinadas com letra cursiva e datadas do dia do amigo oculto) à pedidos de namoro e casamento. São crianças que começam sua longa caminhada em busca de quebrar a celulose de suas páginas com as migalhas, as gotas e, por que não, as lágrimas de seus donos. Algumas crianças mais ousadas podem até pedir um pouco de Coca-Cola, e o leitor, emocionado, às vezes não pode negar. Os mais extrovertidos podem ofertar a alvura etérea de suas páginas aos gizes coloridos das crianças, sendo marcados com formas indistintas.

No fim, não importa se o livro é velho ou novo. Importa, e muito, é a historia que suas páginas, rabiscadas ou não, podem nos contar. E lembre-se, se o livro é bom, passe-o adiante.

Ps.: não queime ou delate os ruins, eles são crianças aprendendo a caminhar numa vereda calejada de velhos companheiros, merecem algum espaço, por menor que seja, naquela prateleira especial.

Ps.²: Twilight Saga é uma exceção ao ps acima.