Não que os livros novos não tenham suas vantagens. Comprados ou ganhos, os livros novos, alvos, são papel perfeito para anotações dos mais diversos teores, de dedicatórias a colegas de trabalho (breves, polidas, assinadas com letra cursiva e datadas do dia do amigo oculto) à pedidos de namoro e casamento. São crianças que começam sua longa caminhada em busca de quebrar a celulose de suas páginas com as migalhas, as gotas e, por que não, as lágrimas de seus donos. Algumas crianças mais ousadas podem até pedir um pouco de Coca-Cola, e o leitor, emocionado, às vezes não pode negar. Os mais extrovertidos podem ofertar a alvura etérea de suas páginas aos gizes coloridos das crianças, sendo marcados com formas indistintas.
No fim, não importa se o livro é velho ou novo. Importa, e muito, é a historia que suas páginas, rabiscadas ou não, podem nos contar. E lembre-se, se o livro é bom, passe-o adiante.
Ps.: não queime ou delate os ruins, eles são crianças aprendendo a caminhar numa vereda calejada de velhos companheiros, merecem algum espaço, por menor que seja, naquela prateleira especial.
Ps.²: Twilight Saga é uma exceção ao ps acima.
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