sábado, 28 de janeiro de 2012

Papisa Joana

Donna Woolfolk Cross, 2009
Editora Geração

Sinopse: Filha de um missionário inglês e de uma mãe saxónica, Joana, nascida a 814, sente-se frustrada pelas limitações impostas à sua vida pelo simples facto de ter nascido com o sexo errado. O seu irmão Mateus começou a ensiná-la a ler e escrever quando Joana contava apenas seis anos. Com a sua morte, Joana recorre a toda a sua astúcia e capacidade de ludibriar de modo a continuar a dar largas à sua paixão pelo saber. Mais tarde, Joana foge de casa para seguir os passos do seu irmão João, a caminho da escola religiosa na Catedral de Dorstadt, onde ela se torna a única presença e estudante feminina tolerada. Mais tarde, usando as roupas e identidade do irmão, depois deste ter sido chacinado durante um ataque normando, Joana foge e entra para o mosteiro de Fulda, onde ela se passa a denominar, depois de feitos os votos primordiais, João Anglicus.

Todo dia quando ia devolver os livros à biblioteca, passava por este com curiosidade, mas sem tocá-lo. Não o ignorava, era só que outros livros me atraíam mais. Um dia, meses depois de descobri-lo, resolvi lê-lo. No começo, é um livro chato, sendo bem sincera. Chato de verdade, sem graça nenhuma, mas conforme a leitura avança eu fui me descobrindo ansiosa para ver o que iria acontecer com Joana. Na verdade, me identifico bastante com ela, excetuando o fato de que não teria a mesma coragem para enfrentar o poder.

Como a autora mesmo diz ao final, não é um relato histórico, mas é um romance histórico, então alguns pequenos erros como datas e tudo mais são perfeitamente aceitáveis. Por fim, depois de ler Papisa Joana, a lenda da mulher-papa tornou-se bem mais real, mostrando que a Igreja Católica não é lá tão inocente quanto se faz crer que seja.

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