sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu sou o Número Quatro

James Frey e Jobie Hughes, 2010
Editora Intríseca
Sinopse: Eu sou o Número Quatro é o primeiro volume da série Os Legados de Lorien, contada por Pittacus Lore, Ancião de Lorien a quem foi confiada a história dos Nove.

"Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais.

Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo.

O Número Um foi capturado na Malásia.

O Número Dois, na Inglaterra.

E o Número Três, no Quênia.

Eu sou o Número Quatro.

Eu sou o próximo."

Eu não sei realmente o que dizer desse livro, não mesmo. Comprei-o como um presente de natal adiantado, em vias de dezembro do ano passado, porque já estava cansada de ouvir falar dele e não ter lido. Ultimamente tenho feito muito isso, ok. E, bom, capa, contracapa, sinopse e resenhas eram tão instigantes! Comecei a ler o quanto antes.

Sabe quando você compra um brinquedo novo e descobre que todo mundo já tem? É mais ou menos isso. Começa pelo fato de ser narrado em primeira pessoa. ODEIO POV! Dá um ar over power à personagem-narrador, porque ele precisa dar o máximo de informação, causando aquela sensação de que, ou ele é um retardado mental, ou ele sabe de tudo. O único livro digno escrito em primeira pessoa que li desde sempre é Dom Casmurro. Sem mais.

E depois, apesar de os autores saberem trabalhar ação e aventura muito bem, prendendo a leitura, sei lá... ficou desconexo. As cenas ficaram bem feitas, tudo bem, mas não consegui enxergar o sentido em fazer algumas coisas. É como se eles tivessem feito uma história razoável e o editor fizesse um review do que precisava ser mudado, daí eles começaram a acrescentar coisas no meio do texto para adequar tudo e, booom, o livro foi publicado.

Sobre as personagens, é tudo muito estranho, principalmente por conta do POV (ao menos, Lore não é uma personagem- OH, WAIT!). Eu não conheço os outros livros da série, mas depois dele, sinceramente eu não sinto vontade alguma de conhecê-los.

Somente os leitores que se identificarem com Stephanye Meyer esse tipo de narração podem gostar. E apesar de ser uma história adolescente, preciso admitir que a parte de ação+aventura é deveras atrativa, mas, só.

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