sexta-feira, 3 de junho de 2011

A Senhora do Jogo



Tilly Bagshawe e Sidney Sheldon, 2009
Editora Record


Quando o vi no folheto, com o nome de Sidney Sheldon no título - Tilly foi mero detalhe -, não hesitei em comprá-lo. Paguei caro. Bem caro, diria, pois mesmo tendo lido poucos livros de Sidney, esse pouco me agradou. É uma boa história, sim, mas nela há muitas menções do livro anterior (O Reverso da Medalha) e para quem não o leu, como eu, é um tanto difícil entender a origem do enredo deste. Creio que se você já o leu, não será difícil situar-se na linha temporal do volume.

O começo do livro é bem típico, como o livro todo. Você já começa de cara a imaginar o que vai acontecer com quem e quando, especialmente aqueles que já conhecem o estilo de Sidney. Porém, no decorrer do livro creio que o encanto das letras alaranjadas da capa se desfaz. Tudo se torna muito rápido e há muita informação, tratada como num desses livretos de banca qualquer, não um Sidney Sheldon como diz a capa. Algumas informações (diria que certas "novidades" científicas) estão confusas, embora haja uma base verossímil para elas. Penso que também, a velocidade dos acontecimentos aumenta significativamente no meio do livro, fazendo com que você fique querendo realmente saber o que acontece, mas no fim, ao descobrir - ao menos eu - senti-me desapontada.

Volto a reafirmar que é um bom livro, bem escrito, e cumpre a premissa da história, mas não me agradou. Não houve aquele estalo que me acontece com boas histórias. A personagem principal, por si só, é uma bonequinha americana que tenta, através de formas um tanto suspeitas, provar que não é frágil como aparenta, em relação a isso, penso que poderia ter sido melhor trabalhado. Recomendo aos amantes de Sidney, mas reafirmo: não esperem demais, mas leiam com a mente aberta.
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