Tem pessoas que adorariam que houvesse dois fim de ano por ano (?), mas para mim é sempre um pé no saco. Eu não curto fins de ano, nem o especial da Globo (ouvi boatos de que esse ano não haverá, aleluia), e não vejo muitos motivos para comemorar se Jesus era ariano e não de capricórnio. Sim, mas e o ano novo? Ah gente, fala sério: você gasta uma nota para fazer simpatias nas quais nem acredita. Compra comida para um batalhão e come só sete uvas pra dar sorte. Calcinha rosa para o amor, amarela para o dinheiro.
Minha vontade é mesmo a de explodir o planeta, porque os fogos assustam minha cadelinha e eu, de qualquer forma, preciso ficar sentada lá fora vendo as pessoas se divertirem e encher a cara. Sóbria. O mais legal.
Mas nem sempre foi assim. Antes, era pior.
Natal, as pessoas dizem, é tempo para renovar as esperanças, para ser feliz e coisas assim, não é mesmo? Mas não é isso que eu vejo. O que eu vejo são pessoas cada vez mais mesquinhas, mais pobres, mais ignorantes. Elas gastam muito dinheiro para ter uma mesa farta, quando há pessoas que mal têm o que vestir nesse verão (inverno). Dia desses, mesmo, recebemos uma carta de um garoto chamado Leandro. O que ele pedia não era um computador, nem um carrinho, nem qualquer coisa que crianças deveriam pedir. O que ele pedia? Um rodo de banheiro, dois quilos de linguiça e uma garrafa de coca-cola. Só.
Bom, eu ri. Sim, eu ri. Ri não porque eu não gosto de coca-cola ou de linguiça, mas sim porque ele teve a inocência de pedir ao Papai Noel. Eu nunca tive isso. Essa fé de que no Natal as pessoas se tornam boazinhas e doam coisas, porque como diz o Chris: as pessoas também sentem fome no dia da independência. Porque então, somente no Natal devemos dar-lhes o que comer, o que vestir, o que acreditar? Pode ser um pensamento pessimista, pois eu sou pessimista, mas as pessoas são boazinhas no Natal porque papai e mamãe ensinou. É como quando adestramos um cão: dá-se um biscoito se ele faz a coisa certa. E eu acho isso ridículo.
E por isso aqui vai o meu desabafo, ignorado e resignado:
Natal,
você está fazendo isso errado.
Minha vontade é mesmo a de explodir o planeta, porque os fogos assustam minha cadelinha e eu, de qualquer forma, preciso ficar sentada lá fora vendo as pessoas se divertirem e encher a cara. Sóbria. O mais legal.
Mas nem sempre foi assim. Antes, era pior.
Natal, as pessoas dizem, é tempo para renovar as esperanças, para ser feliz e coisas assim, não é mesmo? Mas não é isso que eu vejo. O que eu vejo são pessoas cada vez mais mesquinhas, mais pobres, mais ignorantes. Elas gastam muito dinheiro para ter uma mesa farta, quando há pessoas que mal têm o que vestir nesse verão (inverno). Dia desses, mesmo, recebemos uma carta de um garoto chamado Leandro. O que ele pedia não era um computador, nem um carrinho, nem qualquer coisa que crianças deveriam pedir. O que ele pedia? Um rodo de banheiro, dois quilos de linguiça e uma garrafa de coca-cola. Só.
Bom, eu ri. Sim, eu ri. Ri não porque eu não gosto de coca-cola ou de linguiça, mas sim porque ele teve a inocência de pedir ao Papai Noel. Eu nunca tive isso. Essa fé de que no Natal as pessoas se tornam boazinhas e doam coisas, porque como diz o Chris: as pessoas também sentem fome no dia da independência. Porque então, somente no Natal devemos dar-lhes o que comer, o que vestir, o que acreditar? Pode ser um pensamento pessimista, pois eu sou pessimista, mas as pessoas são boazinhas no Natal porque papai e mamãe ensinou. É como quando adestramos um cão: dá-se um biscoito se ele faz a coisa certa. E eu acho isso ridículo.
E por isso aqui vai o meu desabafo, ignorado e resignado:
você está fazendo isso errado.
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