quarta-feira, 28 de março de 2012

O novo de novo, uma vez mais

O ser humano tem mania de inovar, disso eu já sabia, mas uma coisa me perturba: porque gosta tanto de inovar coisas que já são boas?
clique para ver maior (sim, eu uso Chrome)
Desde quando consigo me lembrar de usar internet (isso remota de eras estranhas da existência humana) eu uso o Blogger. Nem quando a onda de Wordpress, Tumblr e semelhantes invadiu a minha timeline com fotos mal feitas e layouts extravagantes eu abandonei a velha interface em tons pastel. Porquê? Blogger é tão ~old~.
Eu já conhecia o layout novo desde o ano passado e cheguei mesmo a testar, mas quando você se depara com uma coisa tão ~literalmente~ clean como isso, é impossível olhar por mais de meia hora. Eu já uso baixo brilho e alto contraste, então nem se fala. Agora, em abril, nem a opção de usar a antiga interface eu terei. The end of an era? Maybe.

Sinceramente, eu estou cansada dessas renovações de layout em tudo quanto é canto. Boa parte do meu tempo livre é passado online e, sério, não sei mesmo se vou conseguir ficar horas fazendo postes com essa coisa cegante ai.

Att,
Kruella.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Män som hatar kvinnor

Eu já havia comentado aqui sobre, digamos, uns novos parceiros de cabeceira, embora não de todo literalmente; os livros conseguiram me prender de uma forma estranhamente diferente de outros. Não são livros do tipo que você lê como um romance qualquer, tampouco aqueles livros de relatos e tudo mais. Não foi assim comigo e espero que, caso leia-os, também não seja assim contigo, pois Lisbeth é uma criatura quase-real: Stieg Larsson presenciou o estupro de uma garota com esse nome e não reagiu, daí veio a história da garota que era maluca. Genial, just.

Filme de 2009
Mas não é bem sobre os livros que eu quero falar, mas sim das adaptações do primeiro livro, Män som hatar kvinnor (Millennium, os homens que odiavam as mulheres, no Brasil). Adaptação feita em 2009 pela Yellow Bird com Noomi Rapace como Lisbeth Salander e Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, sob a direção de Niels Arden Oplev. Aliás, essa adaptação não chegou ao Brasil, até onde consegui pesquisar.
O que chegou até nós foi a segunda adaptação, vinda do filme sueco, The girl with the dragon tattoo, com Rooney Mara e Daniel Craig como Lisbeth e Mikael respectivamente, dirigidos por David Fincher. Sim: um filme baseado em outro filme, baseado em um livro. Irônico que isso tenha acontecido com um dos meus filmes preferidos.

Adaptações são sempre um desastre, que me desculpem os que gostam. Nunca encontrei - e acredito que de fato sequer exista - uma que faça jus ao livro. Especialmente livros longos, como esses. Nem Harry Potter e Senhor dos Anéis escapam a isso. Os livros são sempre melhores que os filmes, sem qualquer dúvida. O legal do filme é que podemos visualizar melhor a história, somente. Ainda assim, há alguns que passam longe de cumprir a premissa básica, no meu ponto de vista. Enfim.
Filme de 2011

O filme americano eu vi primeiro, antes de ler o livro. Achei lindo! Lisbeth em seus um e cinquenta metro me seduziram, com cabelo punk e sombra preta. Tornou-se uma das minhas personagens preferidas dos livros. Acredito que ter assistido o filme antes de ler o livro tenha tido tanto um lado bom, quanto um ruim. O bom: eu já conhecia a história. O ruim: eu já conhecia a história e isso prejudicou o ritmo de leitura, porque admito que pulei partes 'chatas' em busca de uma versão original da história. Ainda assim, o livro é muito bom e muito digno.

Depois que li o livro, assisti o filme de novo para entender a burrada que eles fizeram alterando o final. Fala sério! O original era mil vezes mais plausível do que o que colocaram! Fiquei realmente decepcionada com o roteirista, embora a culpa seja em parte do diretor, também. Superei.

Ontem, dia 18/março, terminei o download do filme original, sueco. Foi um sacrifício do capeta conseguir legendar, mas valeu a pena - ou não. Primeiro de tudo: achei Noomi super chatinha, longe de ser a tresloucada antissocial da Lisbeth original. Sei que a imagem que a Rooney passou como Lisbeth me marcou bastante e isso com certeza pesou, mas reparando no filme, parece que ela queria sempre ser 'do grupinho' e não o f@#a-se que Larsson deu a entender que era. Imaginei um belo poker facesob a maquiagem.

Com relação ao roteiro, preciso dizer que em comparação com o holiwoodiano é bem mais fiel (com muitas exceções) para com o original, mas é chatinho, para não dizer coisa pior. O ritmo na primeira parte é rápido demais, as cenas são curtas e um tanto confusas, sem falar que eu juro que não entendi a cena do encontro com Dragan Armanskij e Dirch Frode. Como assim 'leia o relatório'? Hã? Em compensação, achei Michalis Koutsogiannakis bem melhor encaixado como Dragan do que Goran Višnjić, embora esteja claro no livro que a ascensão dele foi bem rápida. Aliás, todos os personagens mais velhos ficaram melhor apessoados nesse filme que no outro, como um todo. A única exceção que faria seria para Marika Lagercrantz como Cecilia Vanger.

A conclusão da experiência: norte americanos sabem fazer uma boa propaganda, sabem fazer cenas de ação inteligentes e bonitas, mas são jovens e 'bem conservados' demais para certos papéis. Suecos são interessantes.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tipografia


Sou apaixonada por esse tipo de tipografia <3
Tanto que a maioria das minhas fonts são cursivas, e agora, ver sendo feito à mão é lindo.

Vi no Caligraffiti.

domingo, 4 de março de 2012

Memes reais



Vi no Ocioso.

NC para os íntimos

Vadiando pelo twitter, eis que encontro um daqueles tweets que parecem divertidos. É claro que ele trazia um link e um enunciado bem convidativo:
Não me julguem! Que atire o primeiro .docx quem não clicaria nesse link, em se tratando do @livrosepessoas, um site sobre livros e literatura em geral! Na confiança de que um Sweet Fu(n)ck não abriria com direito a autoplay na minha tela, cliquei e comecei a ler o artigo. Era sobre um assunto muito interessante: cenas eróticas nos livros.
Quem já visitou meu antigo blog, Perséfonne Moon, sabe que isso era quase um vício de linguagem: toda história carecia de um, dois ou três capítulos assim. Era divertido escrever. Lembro-me até que houve uma época em que o vício era tão grande que competia com uma amiga para descobrir quem aproveitava melhor o tema de uma imagem para criar uma nc-fic (aquelas que se resumem a apenas uma cena +18). Eu perdia na maior parte das vezes, porque minhas cenas eram, senão engraçadas, bem trágicas. Como todo o resto, rs.

Com o tempo, o vício foi acalmado e por fim se extinguiu. Hoje é raríssimo tanto ler quanto escrever, e com sinceridade digo que elas não me atraem como uma cena épica ou qualquer outra. São divertidas, justamente pelo que a autora disse no artigo: "Se você usar palavras grosseiras parecerá inadequado, se você usar palavras polidas parecerá inadequado, se você usar palavras científicas parecerá mil vezes pior. Se você usar metáforas, sobretudo para os órgãos sexuais, sobretudo para o orgasmo como ALGO LUMINOSO, será o fim." E isso resume bem a responsabilidade que assume quem é adepto de tal enredo, se é que nc pode ser chamado de enredo. Não é que me divirta com cenas epic dentro dos privativos da vida, é só que... mentira, eu me divirto. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Na ilegalidade

Não é de hoje que somos, quase sem querer, adeptos da psicologia do mais barato, se esse 'barato' for de graça então, melhor ainda. E, contradizendo o que os bons moços dizem, nem sempre esse barato fica tão caro que não possamos pagar. Que me desculpem os moralistas, mas é a verdade.

Na semana do dia 27 de janeiro, eu dei o intimato: quero assistir. Ponto final. Insisti todos os dias, mas não encontrei vivalma disposta a passar três horinhas sob forte ar condicionado e se drogando com coca-cola e manteira barata para ir comigo ao cinema ver Millennium, impecavelmente traduzido do original 'The Girl with the Dragon Tattoo' como 'Os homens que não amavam as mulheres' (só eu vi um erro gramatical ali?). Brasileiro tem disso.
Como não consegui, mas também não me contentei, comecei a procurar o dito cujo em sites de compartilhamento. Aparentemente ilegal, mas não sejamos tão severos conosco. Usando um maravilhoso sistema de buscas online, encontrei o falado. Download foi rápido, até divertido. Mentira. Demorou mais de seis horas. P2P é assim, aprendam.

Depois da diversão veio a parte chata: encontrar uma suíte que lesse .srt, uma extensão de arquivos usada para legendar vídeos (dublagem é para os fracos). Quando comprei o pc, ele veio com a suíte Cyberlink. Instalei. Não leu, além de que descobri que o keyword veio incompleto. Atoron.
Baixei o BS Player, mas ele não é totalmente compatível com o rwin7, então a cada ação, ele me mandava uma mensagem de erro. Um saco. Mas ao menos, consegui assistir.





Pensa. Antes, já havia visto essa chamada, e já tinha adorado. A música é Led Zeppelin, Immigrant Song num remix de Trent Reznor e Atticus Ross com vocais de Karen O. Já baixei, pena que não a encontrei completa. E, bom, não é difícil encontrar o endereço e baixar o filme. #fikdik para quem quer seguir a carreira da digníssima Lisbeth Salander. <3

A fabricação da salsicha


E ai, encara um dogão ainda? Trauma do MEDO B.

Você sabe com quem está falando?


Reflitam. Dica do Lucio Araujo.