Final do ano é isso, todo mundo fechando o inventário do ano que acaba. Comigo não foi diferente.
Em 2011 eu não cumpri todas as metas que queria, nem realizei todos os desejos, mas é assim que é legal, senão ficamos perdidos e sem objetivos (acho que é por isso que as pessoas vivem prometendo coisas que sabem que jamais irão cumprir). Tive muitas decepções, porque a vida sem elas é chatinha, alguns arranca-rabos com gente sem noção, umas inspirações brutais, umas mágoas fenomenais, mas só. Os sorrisos, apesar de raros, foram verdadeiros e intensos. As lágrimas também.
No final de ano a gente deveria pôr as decisões na balança e ver o que deu certo e o que deu errado, ou que não deu, mas não quero fazer isso. Sei que, por mais idiota e nonsense alguma delas tenha sido, tudo caminhou junto para chegar no final do ano; sem arrependimentos, nem ignorância, apenas o sentimento de 'é isso aí', de dever cumprido. E o mais legal é que, mesmo sabendo de coisas que não deveria ter feito, e coisas que deixei de fazer, não consigo me arrepender de nenhuma delas. Fica só a vontade de fazer as coisas que gostaria e não fiz, mas isso é para 2012.
Enfim chega a parte que mais gosto.
Em 2011 li cerca de 50 livros. Sim, média de um por semana. Às vezes mais. E de todos eles o melhor sem dúvidas foi 'A Hora da Estrela', de Clarice. Não por que eu gosto, nem por que me identifico com Macabea, mas sim porque eu sempre quis ler esse livro. Eu tive outras chances de o ler, mas não era a hora ainda. É como comer manga verde: come-se, mas sempre fica algo que não conseguimos digerir. E se a manga amadurece no mês seguinte, por que eu deveria colher hoje? Eu não quero digerir nada pelas metades e ficar com azia.
Nos filmes, eu vi alguns bem legais. Ok, eu vi mais de 30 filmes, todos legais; assisti uns que queria ver há tempos, revi uns que gostava, assisti outros. Deles, o que mais gostei foi 'O Livro de Eli' (Eli's Book). É o tipo de história que não emociona, não faz diferença alguma, mas mexe naquele pontinho dolorido onde a gente evita sempre tocar. Nos mais sensíveis causa reflexão, mas não necessariamente uma mudança. Só é um bom filme.
Na música, meu artista preferido é Rammstein, pelo conjunto da obrae a beleza dos integrantes hehe/, com atenção para a música Hailfish, do Liebe ist für alle da (2009). Esse ano eles lançaram o Made in Germany, mas não gostei dos singles dessa vez. Porém, o destaque principal vai para a banda Emigrate, de um dos guitarristas do Rammstein, Richard Kruspe. Descobri dia desses mesmo, mas ouço sempre que posso, com especial para 'New York City' e aquela sensação de rock moderno que ela me dá. Também gosto de Avantasia, mas aí é outra história.
Na vida, a coisa mais emocionante foi minha redação para o PAS, a qual eu temia mortalmente e terminei rindo com a sensação de 'sou foda \m/'. A segunda coisa mais emocionante foi comprar coisas que eu queria há muito tempo, o quê não vem ao caso. Senti aquela sensação boa de que não sou tão inútil quanto as pessoas podem me crer.
E a trilha sonora do ano é:
E eu juro que não vou desejar um feliz 2012 para ninguém.
Em 2011 eu não cumpri todas as metas que queria, nem realizei todos os desejos, mas é assim que é legal, senão ficamos perdidos e sem objetivos (acho que é por isso que as pessoas vivem prometendo coisas que sabem que jamais irão cumprir). Tive muitas decepções, porque a vida sem elas é chatinha, alguns arranca-rabos com gente sem noção, umas inspirações brutais, umas mágoas fenomenais, mas só. Os sorrisos, apesar de raros, foram verdadeiros e intensos. As lágrimas também.
No final de ano a gente deveria pôr as decisões na balança e ver o que deu certo e o que deu errado, ou que não deu, mas não quero fazer isso. Sei que, por mais idiota e nonsense alguma delas tenha sido, tudo caminhou junto para chegar no final do ano; sem arrependimentos, nem ignorância, apenas o sentimento de 'é isso aí', de dever cumprido. E o mais legal é que, mesmo sabendo de coisas que não deveria ter feito, e coisas que deixei de fazer, não consigo me arrepender de nenhuma delas. Fica só a vontade de fazer as coisas que gostaria e não fiz, mas isso é para 2012.
Enfim chega a parte que mais gosto.
Em 2011 li cerca de 50 livros. Sim, média de um por semana. Às vezes mais. E de todos eles o melhor sem dúvidas foi 'A Hora da Estrela', de Clarice. Não por que eu gosto, nem por que me identifico com Macabea, mas sim porque eu sempre quis ler esse livro. Eu tive outras chances de o ler, mas não era a hora ainda. É como comer manga verde: come-se, mas sempre fica algo que não conseguimos digerir. E se a manga amadurece no mês seguinte, por que eu deveria colher hoje? Eu não quero digerir nada pelas metades e ficar com azia.
Nos filmes, eu vi alguns bem legais. Ok, eu vi mais de 30 filmes, todos legais; assisti uns que queria ver há tempos, revi uns que gostava, assisti outros. Deles, o que mais gostei foi 'O Livro de Eli' (Eli's Book). É o tipo de história que não emociona, não faz diferença alguma, mas mexe naquele pontinho dolorido onde a gente evita sempre tocar. Nos mais sensíveis causa reflexão, mas não necessariamente uma mudança. Só é um bom filme.
Na música, meu artista preferido é Rammstein, pelo conjunto da obra
Na vida, a coisa mais emocionante foi minha redação para o PAS, a qual eu temia mortalmente e terminei rindo com a sensação de 'sou foda \m/'. A segunda coisa mais emocionante foi comprar coisas que eu queria há muito tempo, o quê não vem ao caso. Senti aquela sensação boa de que não sou tão inútil quanto as pessoas podem me crer.
E a trilha sonora do ano é:
E eu juro que não vou desejar um feliz 2012 para ninguém.