sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Resenha de 2011

Final do ano é isso, todo mundo fechando o inventário do ano que acaba. Comigo não foi diferente.

Em 2011 eu não cumpri todas as metas que queria, nem realizei todos os desejos, mas é assim que é legal, senão ficamos perdidos e sem objetivos (acho que é por isso que as pessoas vivem prometendo coisas que sabem que jamais irão cumprir). Tive muitas decepções, porque a vida sem elas é chatinha, alguns arranca-rabos com gente sem noção, umas inspirações brutais, umas mágoas fenomenais, mas só. Os sorrisos, apesar de raros, foram verdadeiros e intensos. As lágrimas também.

No final de ano a gente deveria pôr as decisões na balança e ver o que deu certo e o que deu errado, ou que não deu, mas não quero fazer isso. Sei que, por mais idiota e nonsense alguma delas tenha sido, tudo caminhou junto para chegar no final do ano; sem arrependimentos, nem ignorância, apenas o sentimento de 'é isso aí', de dever cumprido. E o mais legal é que, mesmo sabendo de coisas que não deveria ter feito, e coisas que deixei de fazer, não consigo me arrepender de nenhuma delas. Fica só a vontade de fazer as coisas que gostaria e não fiz, mas isso é para 2012.

Enfim chega a parte que mais gosto.

Em 2011 li cerca de 50 livros. Sim, média de um por semana. Às vezes mais. E de todos eles o melhor sem dúvidas foi 'A Hora da Estrela', de Clarice. Não por que eu gosto, nem por que me identifico com Macabea, mas sim porque eu sempre quis ler esse livro. Eu tive outras chances de o ler, mas não era a hora ainda. É como comer manga verde: come-se, mas sempre fica algo que não conseguimos digerir. E se a manga amadurece no mês seguinte, por que eu deveria colher hoje? Eu não quero digerir nada pelas metades e ficar com azia.

Nos filmes, eu vi alguns bem legais. Ok, eu vi mais de 30 filmes, todos legais; assisti uns que queria ver há tempos, revi uns que gostava, assisti outros. Deles, o que mais gostei foi 'O Livro de Eli' (Eli's Book). É o tipo de história que não emociona, não faz diferença alguma, mas mexe naquele pontinho dolorido onde a gente evita sempre tocar. Nos mais sensíveis causa reflexão, mas não necessariamente uma mudança. Só é um bom filme.

Na música, meu artista preferido é Rammstein, pelo conjunto da obra e a beleza dos integrantes hehe/, com atenção para a música Hailfish, do Liebe ist für alle da (2009). Esse ano eles lançaram o Made in Germany, mas não gostei dos singles dessa vez. Porém, o destaque principal vai para a banda Emigrate, de um dos guitarristas do Rammstein, Richard Kruspe. Descobri dia desses mesmo, mas ouço sempre que posso, com especial para 'New York City' e aquela sensação de rock moderno que ela me dá. Também gosto de Avantasia, mas aí é outra história.


Na vida, a coisa mais emocionante foi minha redação para o PAS, a qual eu temia mortalmente e terminei rindo com a sensação de 'sou foda \m/'. A segunda coisa mais emocionante foi comprar coisas que eu queria há muito tempo, o quê não vem ao caso. Senti aquela sensação boa de que não sou tão inútil quanto as pessoas podem me crer.

E a trilha sonora do ano é:






E eu juro que não vou desejar um feliz 2012 para ninguém.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Halloween Party


É uma coletânea com músicas de diversos artistas, entre eles Rammstein, Marilyn Manson e a banda tupiniquim Shaman, com a música mais foda da cena metal-melódica brasileira, Fairy Tale. Não encontrei  links para download que funcionassem, então, fica o link Rádio Uol, aonde é possível ouvir o álbum inteiro de graça e sem congestionar o HD da máquina.

Ignis Orbis - círculo de fogo

SIM, FINALMENTE! É inacreditável, mas, sim! Sim, sim, sim! Ele abriu!




Quase dois anos de árdua luta e reformulação de ideias, conceitos e plot, mas finalmente posso dizer que meu bebê está alerta e operante. Sintam-se todos convidados ao jogo, mesmo os que não conhecem o sistema de RPGs. Qualquer dúvida é só perguntar no próprio board (clique na imagem) ou nos comentários.
Atenção e orgulhinho especial para os gráficos, feitos por essa (nada) humilde alma com o shoot er.wachen by Silent Order no www.deviantart.com e patterns e efeitos by Jaqii, não tenho ideia de onde baixei o pacote onde vieram. xP

Sobre o plot, a ideia original veio do Lucas e da Alexiel, que completam o time da administração, e eu moldei a ideia ao que já tínhamos: a Valkyrie, localizada no deserto siberiano, é uma instituição de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia, criada há séculos por um grupo restrito de iminentes papais. A trama gira em torno da instituição e o sumiço de um instrutor, John Keller, um crítico da hierarquia da casa, que fez um discurso de teor suspeito no dia antes de desaparecer. Mais detalhes do plot aqui.

E bom, gogogog fazer suas fichas *-*

domingo, 25 de dezembro de 2011

De volta às raízes

Eu realmente não sei o que se deu. Juro. Eu quase prometi publicamente que nunca mais escrevia fanfiction, mas não sei o que aconteceu hoje (25/12).

Eu estava arrumando minha conta no Nyah!, salvando histórias e tudo mais, quando vi uma história antiga, escrita para o Segundo Challenge da comunidade orkutiense Minhas Fanfics Severus Snape, há séculos. Com ela eu ganhei o Melhor Romance (momento owns sz'), mas só. E confesso, eu não a fiz para ganhar nada, foi mais por diversão mesmo. E daí, relendo, me veio a ideia da nova fic, O Mestre (na Floreios e Borrões é necessário cadastro gratuito para leitura), baseada na ideia da anterior: cartas.

O Mestre fala sobre obcessão, conflitos de interesse, medos, descobertas... é bem típico meu, mas também é um romance daqueles gostosos de ler, levinhos. Prometo que tentarei manter a classificação como G (viciada em NCs), para não desvirtuar a história.
As personagens principais são Ela (Hermione) e O Mestre (Snape), dois membros de um fórum de discussões que entram em conflito. E bom, leiam e descubram :3

Primeiro capítulo já postado. E olhem essa capa fofynha que eu fiz (cliquem para ver maior):


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fim de Ano

Tem pessoas que adorariam que houvesse dois fim de ano por ano (?), mas para mim é sempre um pé no saco. Eu não curto fins de ano, nem o especial da Globo (ouvi boatos de que esse ano não haverá, aleluia), e não vejo muitos motivos para comemorar se Jesus era ariano e não de capricórnio. Sim, mas e o ano novo? Ah gente, fala sério: você gasta uma nota para fazer simpatias nas quais nem acredita. Compra comida para um batalhão e come só sete uvas pra dar sorte. Calcinha rosa para o amor, amarela para o dinheiro.

Minha vontade é mesmo a de explodir o planeta, porque os fogos assustam minha cadelinha e eu, de qualquer forma, preciso ficar sentada lá fora vendo as pessoas se divertirem e encher a cara. Sóbria. O mais legal.

Mas nem sempre foi assim. Antes, era pior.

Natal, as pessoas dizem, é tempo para renovar as esperanças, para ser feliz e coisas assim, não é mesmo? Mas não é isso que eu vejo. O que eu vejo são pessoas cada vez mais mesquinhas, mais pobres, mais ignorantes. Elas gastam muito dinheiro para ter uma mesa farta, quando há pessoas que mal têm o que vestir nesse verão (inverno). Dia desses, mesmo, recebemos uma carta de um garoto chamado Leandro. O que ele pedia não era um computador, nem um carrinho, nem qualquer coisa que crianças deveriam pedir. O que ele pedia? Um rodo de banheiro, dois quilos de linguiça e uma garrafa de coca-cola. Só.

Bom, eu ri. Sim, eu ri. Ri não porque eu não gosto de coca-cola ou de linguiça, mas sim porque ele teve a inocência de pedir ao Papai Noel. Eu nunca tive isso. Essa fé de que no Natal as pessoas se tornam boazinhas e doam coisas, porque como diz o Chris: as pessoas também sentem fome no dia da independência. Porque então, somente no Natal devemos dar-lhes o que comer, o que vestir, o que acreditar? Pode ser um pensamento pessimista, pois eu sou pessimista, mas as pessoas são boazinhas no Natal porque papai e mamãe ensinou. É como quando adestramos um cão: dá-se um biscoito se ele faz a coisa certa. E eu acho isso ridículo.

E por isso aqui vai o meu desabafo, ignorado e resignado:



Natal,
você está fazendo isso errado.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Trampa

Banda daqui de Brasília mesmo, nascida em 2006 com André Noblat (vocal), Gustavo Costa (bateria), Pedro Cardoso (baixo), Rafael Maranhão (guitarra) e Ricardo Marinho (guitarra), mistura letras poéticas e melodias que vão do legítimo Rock'n' Roll ao que considero pop, tem ganho destaque no cenário nacional. Já abriu shows do Skank e várias outras bandas pelo Brasil e ficou entre as cinco vencedoras nacionais do Gas Sound.

Em novembro passado fui no show deles aqui em Brasília, dia 01 de novembro, da turnê Trampa Sinfônica iniciada em 2008 em parceria com o maestro Sílvio Barbato. Eles já haviam tocado em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e fechavam o ano aqui, na cidade deles. Coisa mais linda. Pessoalmente, achei o som bem pesado, mas a mistura com a música erudita fez uma combinação muito perfeita. Com destaque para a música 'Te Presenteio com a Fúria', que abriu e encerrou o show. Abaixo o clipe Haiti.