sábado, 13 de agosto de 2011

Rammstein

Como dito anteriormente, vou começar a postar mais do que apenas resenhas no blog, para ver se agora consigo mantê-lo do jeito que gosto, sem atualizado; escolhi uma das minhas bandas preferidas para começar a falar: Rammstein, uma banda de, segundo os próprios, Tanz Metall formada em Berlim em 1994 por Till Lindemann, Richard Kruspe, Christoph Schneider, Oliver Riedel (Paul Landers e Christian Lorenz entraram depois). Uma das principais características dos shows são os efeitos pirotécnicos usados, que dão um toque sempre diverso.


A maioria das músicas é em alemão, mas com raras exceções - em geral, com tom jocoso como em Amerika - há também músicas em inglês. A temática delas são bem diversas, mas um dos CDs que mais me agradou foi Liebe ist für alle da (em português, O amor é para todos), lançado em 2009. As letras tratam de assuntos diversos, mas a que sem dúvidas chama mais atenção é Pussy, do inglês xoxota, e fala sobre o turismo sexual na Alemanha.

No CD anterior, Rosenrot de 2005, a que mais me agradou foi a faixa título, embora ele todo seja bom. Atenção para a nona faixa, Te Quiero Puta, em espanhol. Li há algum tempo em algum site que ela foi, possivelmente, escrita com a ajuda de uma amante de Till, o vocalista, mas não consigo confirmar pois o site onde possivelmente a encontrei está fora do ar (isso sempre acontece comigo, bolas).

Atualmente eles anunciaram um novo álbum e nova turnê, que começa no dia 06 de novembro, chamada "Made In Germany 1994 – 2011" com as músicas mais importantes da carreira; em entrevista Richard Kruspe disse que o retorno deles à América (finjam que não viram ironia) deverá ser em 2012, ou seja, não morrerei sem vê-los. \o/ Aliás, seria ótimo se a turnê passasse por BSB, mas ai é pedir um pouquinho demais.

Enfim, até a próxima: Tarja Turunen.

domingo, 7 de agosto de 2011

O Turista Acidental

Anne Tyler, 1985
Editora Círculo do Livro

Sinopse: História de uma grande transformação e do medo que as pessoas tem de viajar, seja para onde for, até para dentro de si mesmas. O protagonista escreve guias de turismo para que os que abominam viagens sintam-se em casa quando se deslocam a serviço.
Bem, depois de algum tempo sem PC no qual li vários livros, o mais recente foi esse. Já o havia lido no começo do ano, mas foi aquela leitura despretenciosa, que fazemos por não ter mais que fazer. Dessa vez tentei ir mais além; de certa forma tentei viver o que a autora nos conta. O resultado foi um tanto desastroso, por que criei expectativas demais para uma história que não tem uma trama bem definida.


O livro conta a história de um escritor de guias para homens de negócios chamado O Turista Acidental em (insira aqui qualquer destino de negócios) que teve o filho assassinado, e por isso, (não) tem discuções com a esposa, de quem acaba se separando. Sinceramente, o primeiro capítulo é perfeito, mas a partir do segundo comecei a duvidar da história. É indiscutivelmente bem escrito, mas de alguma forma a leitura não me agradou.

Macon é um cara estranho, com manias. Posso compreender todas elas, porque também partilho de algumas, mas acho um tanto contraditório que ele simplesmente abandone tudo que ele, de certa forma, era (a xícara de café, por exemplo), porque quando a ex pede emprestada a casa, parece que ele está incluso no pacote. Ok, essa é uma opinião um tanto pessoal demais, mas é o que me impede. E sobre a xícara de café, entenderão os que leram o livro.