terça-feira, 25 de setembro de 2012

OST: Perfume

Continuando a "série" de OSTs (original soundtrack) que eu gosto, essa sem dúvidas é uma das que merecem mais destaque. Ela tem aquela coisa que eu gosto, apesar de não ouvir muito.


Se não me engano - porque faz tempo que eu comecei esse post, mas parei - todas as músicas (ou grande parte) são instrumentais, o que eu acho legal se você quer usar para despertador, por exemplo, ou toque de chamadas. Eu uso a primeira música para despertador no sábado, é muito digno. Ou você pode usar como fucktape :D

Clica aqui no Trilha do Medo se quiser baixar, arquivos em .mp3 e servidor seguro.

sábado, 22 de setembro de 2012

A Morte da Luz


George RR Martin, 2012

O primeiro livro do autor, um sci-fi muito digno, com sangue e duelos, e eu realmente esperava mais - acho que porque eu li as Crônicas primeiro e elas foram escritas, óbvio, para impressionar, ao contrário desse. Mas enfim. É sobre um planeta moribundo, que foi bolado para ser a demonstração de que gente pequena pode fazer grandes coisas, mas agora esse mundo está se afastando da sua estrela e as cidades do Festival, mortas. Só um punhado de pessoas vive em Worlorn, entre elas Gwen Delvano. Tempos antes de quando a história acontece, ela teve um romance com a personagem principal, Dirk t’Larien, mas coisas aconteceram e eles se separaram. O livro é sobre esse reencontro.

Começando a ver a história pelas personagens, elas são simplesmente fantásticas. Têm medo, desejo, raiva, aflição... Tio George as faz tão bem que eu as consigo imaginar vivendo normalmente, como a gente. E o enredo da história em si, também é muito bom, assim como o cenário e todo o resto - o problema é a narração.
Não é realmente um problema, mas é algo que me incomoda. No começo, as coisas são confusas, mas isso é normal. O chato é que isso continua acontecendo durante o livro inteiro - é como se o livro fosse parte de uma coisa maior, que foi podada para ser publicada e partes importantes para que os leitores entendessem, foram perdidas.

E a consistência da narração, também, é muito fina. O começo é rápido, cheio de emoção, mas conforme o livro se desenrola, fica chato, e no final - outra coisa que me decepcionei -, é só ação e muita descrição, mas quase tudo impessoal. Sobre o final, fiquei bem chateada: não tem final. Digo mesmo. É uma luta, mas ele não diz quem ganha e, em alguns casos isso pode ser legal, mas não aqui.

É um bom livro, bem escrito e cheio de reflexões, mas podia ter sido muito melhor.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fallen

Quando tempo, hein?
Bom, espero voltar à ativa logo, atualizando as resenhas e críticas com o monte de coisas novas que tenho lido e assistido por aí, mas - como sempre - não quero afirmar com certeza sobre o que vem nem quando. Nunca fui boa com compromissos, dik.

O livro que li mais recentemente é:


Lauren Kate, 2010

É a história de uma garota problemática - Lucinda Price - que vê sombras e por isso é enviada para um reformatório. Lá ela conhece gente mais estranha que ela - e um garoto mais estranho que todos eles juntos: Daniel Grigori. Como se pode imaginar, é um romance adolescente, daqueles melosos e inocentezinhos e tal, mas pode ser considerado um bom livro.

O que me irrita nele é a divisão dos capítulos. Eles acabam e tipo, puff, acabou. O próximo capítulo não tem n-a-d-a a ver com o anterior, isso me deixou meio perdida - achei que era tipo um flashback, qualquer coisa assim, mas era um capítulo mesmo. Enfim, o tema é meio comum, já, mas tentar algo totalmente novo é quase impossível, a gente entende.
Sobre as personagens, eu as achei bem chatinhas, viu. Luce é o retrato da adolescente bobinha que vemos em Malhação e adoramos (só que ao contrário) e, mesmo o livro sendo em terceira pessoa, é ela quem narra tudo, ou seja: ou vemos o ponto de vista sem graça dela e ficamos imaginando as coisas, ou paramos de ler. Daniel, de boa, é perfeito - e isso é irritante. Ele não faz nada legal, nem age impulsivamente, nem faz nada além de ficar babando na Luce.

Mesmo o Cam, em teoria vilão, é chatinho. Ele é rico, influente e poderoso - e está num reformatório. Gente, por favor, né? As outras personagens são descritas bem rápido, acabam nem tendo grande destaque.

O livro em si é bom, mas o jeito como foi escrito, não sei... soa como Crepúsculo. Um romancezinho água com a açúcar, com uma heroína boba e um cara muito gato. Eu gosto do cenário sobre o qual a história se desenvolve, mas só - e nem salvaria a Sword & Cross, CHAAAATO!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Jogos Vorazes



Suzanne Collins, 2009.


Trilogia que caiu no gosto do público, The Hunger Games é a história de Katniss Everdeen, a tributo feminina do 74º Hunger Games, uma espécie de Big Brother com menos sexo e mais sangue. Suzanne Collins, a autora, disse em entrevistas que teve a ideia da história quando mudava de canal na TV, entre um documentário sobre a Guerra do Iraque e um reality show e... bom, ela ficou alguns milhares de dólares mais rica.

A história é narrada em primeira pessoa pela própria Katniss, que vive no distrito 12 de Panem, uma nação autoritária erguida sobre os restos de uma América do Norte destruída por uma catástrofe. Cada distrito é responsável por suprir a Capital, centro político e físico de Panem, de alguma forma. O distrito 12 é responsável pelo carvão e vive em estado de extrema pobreza, com pessoas morrendo pelas ruas.
É bem empolgante, especialmente que ganhou esse ano uma adaptação para cinema, com Jennifer Lawrence (X-Men: First Class) e Josh Hutcherson (Journey to the Center of the Earth) como Katniss Everdeen e Peeta Mellark respectivamente e dirigida por Gary Ross.

Eu já disse e repito: nenhuma adaptação para cinema de qualquer coisa é boa e com The Hunger Games não é diferente, embora o roteiro tenha sido escrito também por Suzanne Collins, mas é um bom filme e as escolhas de elenco foram muito dignas - e eu tenho uma despencada pelo Josh e.

Em relação à fidelidade, porém, pecou feio. Algumas partes foram esquecidas para dar ênfase às partes mais dramáticas, outras foram adiantadas. Teve cena que nem deveria existir, então quero só ver como os roteiristas e diretor de Catching Fire vão se virar pra conseguir dar continuidade sem f@$#r tudo ainda mais... entretanto, tanto livro quanto filme têm muita ação. Muita. Sério. Terminei a trilogia inteira em dois dias - são livros pequenos, média de 150 páginas, algo por aí - e depois reli, para saborear a história, e mesmo já sabendo o final, e me peguei torcendo para Fulano e xingando o outro por fazer as coisas erradas. E eu continuo odiando a Katniss. Mesmo depois de saber o final.

Focando um pouco mais no livro, The Hunger Games não é um 1984 - nem de longe são primos -, mas é um romance distópico sim, algo que vem ficando popular na última década, mas não acho que poderia ser considerado um ícone. Primeiro, porque tem um tom de narração pouco detalhista - e não tem nada a ver com ser narrado em primeira pessoa - sobre o ambiente e sobre pontos importantes, como por exemplo, a catástrofe que destruiu os EUA e a forma como Panem foi erguida. Segundo, porque foca muito na ação em si, e não na forma como as personagens pensam e agem - ai sim, culpe um pouco da narração em primeira pessoa. É um livro do tipo que serve como uma pausa entre dois outros grandes livros, para você se divertir enquanto lê e para torcer pelas personagens, não um livro que vá mudar a forma com que você vê o mundo. 

Mas é ótimo. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Crestfallen



Amo essa música, totalmente. Juntou com Supernatural então, morri.

OST: Moulin Rouge

Sou dessas, é.
OST, pra quem não sabe o que é, significa Original Soundtrack, é a "música" dos filmes. Tem outras subcategorias, tipo: soundtrack, que é a música que participa do filme e pode ter sido escrita para exclusivamente para o filme ou ser tipo uma playlist com músicas que se encaixam; e score, que é toda a parte de áudio do filme, incluindo as falas e sons do ambiente. Não é acho muito legal, mas Moulin Rouge e The Phantom of the Opera - e musicais em geral - são lindos.

Eu curto esse tipo de música não só porque me lembram filmes e séries que gosto, mas também porque são como mixtapes: têm de tudo um pouco e assim eu posso experimentar novos artistas partindo de um princípio de que ao menos uma música deles eu gosto - ou não. Uma das minhas OSTs preferidas é a de Moulin Rouge, com Ewan McGregor pegael e Nicole Kidman, embora o Ewan não seja um dos meus cantores preferidos, a voz dele é digna, mas a Nicole canta pra caramba.


Essa soundtrack são dois CDs: um com 15 músicas + um remix de Lady Marmelade, o outro com alguns remixes e alguns trechos da score do filme, tipo The Pitch, que é a cena do elefante. São 27 músicas no total, pouco mais de 100 minutos e você pode baixar aqui (clica n'el!), o site é seguro e é ótimo para quem também curte soundtracks, com vários e vários discos disponíveis, é lindo.

O tema principal do blog Trilha do Medo é - obviamente - filmes de terror e seus derivados, mas tem coisas mais de ação, tipo xXx, com Feuer Frei do R+, a OST de Dark Knight, que é super digna. A que eu tenho mais ouvido nos últimos tempos é a de Doomsday, com Spellbound do Siouxsie and the Banshees. Até hoje eu ainda não olhei todas as categorias, mas com certeza tem muita coisa boa lá.

Terça que vem eu volto com outra dica de música, até lá! \o

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Entrelinhas

Digamos, meu novo bebê.
Entrelinhas é o nome do meu novo projeto de artes, não só escritas como também visuais. O nome surgiu de uma interna minha com meu caderno, porque a pauta (aquele espaço entre uma linha e a outra) é enorme e consigo facilmente escrever duas linhas - o difícil é ler depois, mas a gente dá um jeito - e brinco dizendo que 'escrevo na entrelinha da pauta'.

No começo do ano, quando comprei o caderno, eu usei a contracapa da disciplina para escrever um versinho que me surgiu na aula de filosofia. Com o tempo, notei que era perfeitamente possível escrever ali, e comecei a escrever lá reflexões que tinha, versinhos que criava, enfim: o que me parecesse caber no espaço da entrelinha, e isso, acredito, é o mais divertido porque... o que cabe numa entrelinha? Cabe o mundo todo, se você souber o que dizer. Eu comecei a encaixar frases e fragmentos de que gosto.

Hoje ainda não tenho de fato um projeto, é mais como uma coisa que gosto de fazer e que quero compartilhar. Tenho já prontos dois banners:



No dA é mais fácil acompanhar a evolução, através da minha galeria: clique aqui.

Bom, é isso. : )

quarta-feira, 28 de março de 2012

O novo de novo, uma vez mais

O ser humano tem mania de inovar, disso eu já sabia, mas uma coisa me perturba: porque gosta tanto de inovar coisas que já são boas?
clique para ver maior (sim, eu uso Chrome)
Desde quando consigo me lembrar de usar internet (isso remota de eras estranhas da existência humana) eu uso o Blogger. Nem quando a onda de Wordpress, Tumblr e semelhantes invadiu a minha timeline com fotos mal feitas e layouts extravagantes eu abandonei a velha interface em tons pastel. Porquê? Blogger é tão ~old~.
Eu já conhecia o layout novo desde o ano passado e cheguei mesmo a testar, mas quando você se depara com uma coisa tão ~literalmente~ clean como isso, é impossível olhar por mais de meia hora. Eu já uso baixo brilho e alto contraste, então nem se fala. Agora, em abril, nem a opção de usar a antiga interface eu terei. The end of an era? Maybe.

Sinceramente, eu estou cansada dessas renovações de layout em tudo quanto é canto. Boa parte do meu tempo livre é passado online e, sério, não sei mesmo se vou conseguir ficar horas fazendo postes com essa coisa cegante ai.

Att,
Kruella.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Män som hatar kvinnor

Eu já havia comentado aqui sobre, digamos, uns novos parceiros de cabeceira, embora não de todo literalmente; os livros conseguiram me prender de uma forma estranhamente diferente de outros. Não são livros do tipo que você lê como um romance qualquer, tampouco aqueles livros de relatos e tudo mais. Não foi assim comigo e espero que, caso leia-os, também não seja assim contigo, pois Lisbeth é uma criatura quase-real: Stieg Larsson presenciou o estupro de uma garota com esse nome e não reagiu, daí veio a história da garota que era maluca. Genial, just.

Filme de 2009
Mas não é bem sobre os livros que eu quero falar, mas sim das adaptações do primeiro livro, Män som hatar kvinnor (Millennium, os homens que odiavam as mulheres, no Brasil). Adaptação feita em 2009 pela Yellow Bird com Noomi Rapace como Lisbeth Salander e Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, sob a direção de Niels Arden Oplev. Aliás, essa adaptação não chegou ao Brasil, até onde consegui pesquisar.
O que chegou até nós foi a segunda adaptação, vinda do filme sueco, The girl with the dragon tattoo, com Rooney Mara e Daniel Craig como Lisbeth e Mikael respectivamente, dirigidos por David Fincher. Sim: um filme baseado em outro filme, baseado em um livro. Irônico que isso tenha acontecido com um dos meus filmes preferidos.

Adaptações são sempre um desastre, que me desculpem os que gostam. Nunca encontrei - e acredito que de fato sequer exista - uma que faça jus ao livro. Especialmente livros longos, como esses. Nem Harry Potter e Senhor dos Anéis escapam a isso. Os livros são sempre melhores que os filmes, sem qualquer dúvida. O legal do filme é que podemos visualizar melhor a história, somente. Ainda assim, há alguns que passam longe de cumprir a premissa básica, no meu ponto de vista. Enfim.
Filme de 2011

O filme americano eu vi primeiro, antes de ler o livro. Achei lindo! Lisbeth em seus um e cinquenta metro me seduziram, com cabelo punk e sombra preta. Tornou-se uma das minhas personagens preferidas dos livros. Acredito que ter assistido o filme antes de ler o livro tenha tido tanto um lado bom, quanto um ruim. O bom: eu já conhecia a história. O ruim: eu já conhecia a história e isso prejudicou o ritmo de leitura, porque admito que pulei partes 'chatas' em busca de uma versão original da história. Ainda assim, o livro é muito bom e muito digno.

Depois que li o livro, assisti o filme de novo para entender a burrada que eles fizeram alterando o final. Fala sério! O original era mil vezes mais plausível do que o que colocaram! Fiquei realmente decepcionada com o roteirista, embora a culpa seja em parte do diretor, também. Superei.

Ontem, dia 18/março, terminei o download do filme original, sueco. Foi um sacrifício do capeta conseguir legendar, mas valeu a pena - ou não. Primeiro de tudo: achei Noomi super chatinha, longe de ser a tresloucada antissocial da Lisbeth original. Sei que a imagem que a Rooney passou como Lisbeth me marcou bastante e isso com certeza pesou, mas reparando no filme, parece que ela queria sempre ser 'do grupinho' e não o f@#a-se que Larsson deu a entender que era. Imaginei um belo poker facesob a maquiagem.

Com relação ao roteiro, preciso dizer que em comparação com o holiwoodiano é bem mais fiel (com muitas exceções) para com o original, mas é chatinho, para não dizer coisa pior. O ritmo na primeira parte é rápido demais, as cenas são curtas e um tanto confusas, sem falar que eu juro que não entendi a cena do encontro com Dragan Armanskij e Dirch Frode. Como assim 'leia o relatório'? Hã? Em compensação, achei Michalis Koutsogiannakis bem melhor encaixado como Dragan do que Goran Višnjić, embora esteja claro no livro que a ascensão dele foi bem rápida. Aliás, todos os personagens mais velhos ficaram melhor apessoados nesse filme que no outro, como um todo. A única exceção que faria seria para Marika Lagercrantz como Cecilia Vanger.

A conclusão da experiência: norte americanos sabem fazer uma boa propaganda, sabem fazer cenas de ação inteligentes e bonitas, mas são jovens e 'bem conservados' demais para certos papéis. Suecos são interessantes.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tipografia


Sou apaixonada por esse tipo de tipografia <3
Tanto que a maioria das minhas fonts são cursivas, e agora, ver sendo feito à mão é lindo.

Vi no Caligraffiti.